
A https://systemica.digital/
, empresa com participação minoritária do banco BTG Pactual, venceu o primeiro leilão do Brasil para recuperar uma floresta desmatada, com objetivo de comercializar crédito de carbono no Pará. O governo estadual realizou a concessão da Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu, nesta sexta-feira, 28, na B3, em São Paulo.
A Systemica foi a única empresa classificada para ofertar lance, já que a Genuíno Reflorestamento foi desclassificada por não atender a exigências técnicas. O critério de julgamento do leilão considerou a pontuação técnica e a proposta financeira. A companhia obteve a nota máxima de mil pontos.
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A concessão prevê a recuperação de uma área de 10 mil hectares dentro da Área de Proteção Ambiental em uma das regiões mais impactadas pelo desmatamento ilegal na Amazônia. Segundo o governo estadual, o projeto permitirá a restauração ecológica da vegetação nativa e a comercialização de créditos de carbono.
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Imagem de 2020 já mostrava desmatamento na APA Triunfo do Xingu em 2020 | Foto: Semas/PA
O governo do Pará estima que a iniciativa gere R$ 869 milhões em receitas e crie cerca de 2 mil empregos. A empresa vencedora deverá investir R$ 258 milhões na implantação e gestão da área.
Pará inaugura modelo inédito de concessão
O governador paraense, https://revistaoeste.com/brasil/
, planeja conceder mais 30 mil hectares para projetos semelhantes. O governo federal, por sua vez, estuda leilões para aproximadamente 500 mil hectares.
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“Certamente é uma grande vitória nós estarmos hoje inaugurando um modelo que, eu tenho certeza, aponta um farol para que o Brasil possa adotar este modelo paraense para, com isto, garantir a recuperação do seu estoque florestal", disse Barbalho, em entrevista coletiva na B3.
https://youtu.be/dnhnobBpaZ0?feature=shared
Esse é um modelo inédito no Brasil e um projeto piloto de um mercado regulamento há poucos meses. A lei que regulamenta o mercado nacional de carbono foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2024.
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O setor de crédito de carbono enfrenta desafios de credibilidade desde 2023, depois de uma investigação indicar que parte dos créditos reconhecidos pela certificadora Verra não compensava emissões como deveria.
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